Quem somos nós?


*Foto tirada na Praça Por do Sol, em São Paulo, dia 06-09-2007

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma
Licença Creative Commons.

Há algumas semanas atrás, comecei, junto a 3 pessoas maravilhosas, a discutir sobre a vida. Após um ótimo foundue, iniciamos uma discussão sobre dimensões, para tentar entender um pouco melhor o universo, a vida. Passamos horas discutindo isso aquele dia, e o papo não parou por ali. Na semana seguinte, em vários momentos, a discussão veio à tona, às vezes como piada, às vezes como reflexão.
Na sexta seguinte decidimos nos aprofundar no tema, e combinamos de assistir o filme What the Bleep do We Know?” (“Quem somos nós?“). Depois de assistir ao filme, ficamos várias horas jogados nos “Puffs” (como se escreve isso?!?) lá do Grêmio, conversando, discutindo, tentando entender um pouco mais sobre o que havíamos assistido. E desde então, começamos a perceber várias “coincidências” da vida, muitas coisas que deixaríamos passar, ou entenderíamos como “acaso” (ou quem sabe “destino”), mas que agora se mostram muito mais profundas do que simplesmente ” destino”.
Domingo passado assistimos à continuação do documentário (“What the Bleep — Down to the Rabbit Hole Quantum Edition”). Ele nos apresentou alguns novos conceitos, mas como havia muita cópia do conteúdo do filme anterior não nos empolgamos e acabamos por dormir mais do que ver o filme ou discutir (rs).
Desde o primeiro filme/documentário, acho que a principal mudança em nós foi a crença em nós mesmos. Quer dizer, pelo menos eu vejo dessa maneira, e acho que pelo menos a Haydée também. Passamos a acreditar muito (mesmo que às vezes em forma de brincadeira) na diferença que o Pensar faz.
Acho que a nossa existência não se restringe simplesmente às ações, as emoções (seja lá o que for isso!), o pensamento, as vontades e desejos ajudam a moldar o mundo, o dia-a-dia, o ambiente ao seu redor (ou um pouco mais que isso).
Eu fico assustado quando paro pra pensar o quão insignificante somos se comparados ao planeta, ao sistema solar, à galáxia em que vivemos (isso pra não diminuir mais a nossa existência). Mas, apesar dessa insignificância física, acho que o poder de influência que temos sobre o Universo não é explicado por nenhuma teoria existente, e nem acho que vamos saber efetivamente sobre isso tão cedo. Eu gostaria de estar presente no momento da humanidade no qual vamos ter tal compreensão, mas, depois de assistir ao documentário “An Inconvenient Truth(“Uma Verdade Inconveniente”), não sei se vamos ter tempo hábil de humanidade para tal descoberta.
Acredito, e espero não estar errado, que quando realmente queremos algo, e que isto não vá prejudicar ninguém, o poder de nossos pensamentos pode influenciar o mundo ao nosso redor.

Bem, vou ficando por aqui, na expectativa de conseguir postar mais freqüentemente.

Beijos e Abraços


Uma resposta para “Quem somos nós?”

  1. Acho que independe de prejudicar outros ou não, o pensamento faz diferença sim.
    Se isso é bom ou ruim?
    Não sei.
    Não sei inclusive se não será necessário superar um certo “maniqueísmo intrínseco” da humanidade no próprio processo de evolução – se der tempo de ocorrer, claro 😉

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.