{"id":715,"date":"2013-07-19T11:44:07","date_gmt":"2013-07-19T14:44:07","guid":{"rendered":"http:\/\/blog.diraol.eng.br\/?p=715"},"modified":"2013-07-19T11:44:07","modified_gmt":"2013-07-19T14:44:07","slug":"reflexoes-sobre-a-rodada-hacker","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/blog.diraol.eng.br\/2013\/07\/19\/reflexoes-sobre-a-rodada-hacker\/","title":{"rendered":"Reflex\u00f5es sobre a RodAda Hacker"},"content":{"rendered":"

L\u00e1 vamos n\u00f3s para mais uma RodAda Hacker<\/a> (RH)!<\/p>\n

\"rodada\"<\/p>\n

Aos que n\u00e3o conhecem, sugiro olhar no site (link acima) e conhecer melhor, mas, resumidamente, a RodAda Hacker, do meu ponto de vista, \u00e9 um espa\u00e7o para hackear nosso modelo de sociedade (e tudo que nele est\u00e1 incluso!) para construir uma sociedade mais igualit\u00e1ria e justa. E na rodAda fazemos isso por meio do aprendizado colaborativo e coletivo de ferramentas de programa\u00e7\u00e3o, focando principalmente em meninas e mulheres, para dar-lhes autonomia e termos mais mulheres no mundo da tecnologia e transforma\u00e7\u00e3o social.<\/p>\n

A RH n\u00e3o \u00e9 simplesmente uma “oficina de programa\u00e7\u00e3o”, ou um “curso de programa\u00e7\u00e3o”. Se isso fosse, n\u00e3o seria um espa\u00e7o de transforma\u00e7\u00e3o social, seria simplesmente mais um espa\u00e7o de forma\u00e7\u00e3o de m\u00e3o de obra, que iria incluir no mercado de trabalho mais mulheres com “tech skills<\/em>“, e estas possivelmente ganhando menos do que homens para realizar a mesma fun\u00e7\u00e3o, refor\u00e7ando assim os preconceitos e determinismos existentes hoje.\u00a0Por isso eu defendo a RH enquanto um espa\u00e7o de transforma\u00e7\u00e3o social, de mudan\u00e7a de paradigma, no qual a tecnologia \u00e9 apenas uma ferramenta e um meio, nada mais do que isso. E, pensando assim, acho que tudo que envolve a RH deve ser pensado, refletido e articulado p\u00fablica e coletivamente, porque pensar e refletir sozinho(a) n\u00e3o leva a reflex\u00e3o a outras pessoas e outros patamares.<\/p>\n

Eu fui \u00e0 primeira RH, e foi algo simplesmente maravilhoso. Estou devendo um post sobre como foi, e o farei (enquanto isso leiam o post do Capi<\/a>). Serei tutor novamente, e \u00e9 da constru\u00e7\u00e3o desta RH que quero falar, partindo dos conceitos que passei acima.<\/p>\n

Construindo a segunda RodAda<\/h2>\n

Percebam que eu disse que quero falar da constru\u00e7\u00e3o<\/strong> desta segunda RH de SP, e n\u00e3o da organiza\u00e7\u00e3o<\/strong> dela. A Daniela Silva, idealizadora da rodAda, decidiu expor a todas as pessoas envolvidas (tutoras, tutores e inscritas) uma quest\u00e3o que foi levantada por boa parte das interessadas que se inscreveram, que \u00e9 a demanda das mulheres por cuidar de suas filhas e seus filhos, e tentar chegar a uma solu\u00e7\u00e3o coletivamente, ouvindo todas as pessoas envolvidas.<\/p>\n

Eu achei sensacional a atitude da Dani, porque \u00e9 assim que o processo de transforma\u00e7\u00e3o tem que ocorrer, de forma coletiva, com todas as pessoas pensando e refletindo sobre ele, sabendo das dificuldades, pr\u00f3prias e das outras pessoas, e ajudando a construir uma solu\u00e7\u00e3o que contemple todas as necessidades na medida do poss\u00edvel, aprendendo a reconhecer as dificuldades e ceder um pouquinho para poder contemplar mais pessoas, cada uma com suas limita\u00e7\u00f5es e dificuldades, mudando nosso paradigma de “eu<\/strong>” para “n\u00f3s<\/strong>“.<\/p>\n

Algumas consequ\u00eancias surgiram desta iniciativa, eu pensei muitas coisas que vou compartilhar abaixo.<\/p>\n

Algumas quest\u00f5es, tudo junto, misturado, mas separado.<\/h2>\n

Do Eu e do N\u00f3s, o coletivo e o di\u00e1logo<\/h3>\n

Infelizmente n\u00f3s vivemos na sociedade do Eu, na qual as nossas necessidades individuais e de curto prazo est\u00e3o sempre \u00e0 frente, de forma exclusiva, \u00e0s necessidades do N\u00f3s. As pessoas (aglomerado de Eus) tem muita dificuldade de entender que a for\u00e7a do coletivo (N\u00f3s) \u00e9 sempre maior que a for\u00e7a do aglomerado. Um pouquinho disso pode ser visto e sentido recentemente nas passeatas e manifesta\u00e7\u00f5es que ocorreram em S\u00e3o Paulo, e ainda ocorrem pelo pa\u00eds. Enquanto \u00e9ramos milhares em nossos sof\u00e1s reclamando, e reclamando aos vizinhos nos elevadores, nada mudava. Mas quando nos transformamos a indigna\u00e7\u00e3o em algo coletivo e p\u00fablico, algumas coisas come\u00e7aram a mudar. E digo come\u00e7aram, porque ainda tem muito o que ser feito, e precisamos continuar como N\u00f3s para que mais mudan\u00e7as ocorram, e mudan\u00e7as de longo prazo. (Tenho milhares de cr\u00edticas e discord\u00e2ncias com muita coisa que aconteceu, mas n\u00e3o vem ao caso).<\/p>\n

Nesse contexto, algumas das pessoas inscritas na rodAda, e interessadas em aprender a tecnologia (just\u00edssimo!), se posicionaram de forma r\u00edgida e absoluta contra a presen\u00e7a de crian\u00e7as no espa\u00e7o, ou pr\u00f3ximo a ele, pois estas iriam atrapalhar o “objetivo da atividade” – aprender a programar para usar isso profissionalmente.<\/p>\n

\u00c9 importante refletir que (quase) ningu\u00e9m aprende um novo conhecimento, de uma \u00e1rea que n\u00e3o domina, em um dia e sai usando isso no mercado. Acho um pouco de ilus\u00e3o pensar assim, e a RH n\u00e3o me parece caminhar nesse sentido. O objetivo deve ser dar os primeiros passos<\/em> e, principalmente,\u00a0aprender a ter autonomia<\/em>. <\/em>As comunidades hackers e de software livre s\u00e3o totalmente necess\u00e1rias do senso de coletivo, porque \u00e9 no coletivo que buscamos apoio, ajuda, respaldo, e \u00e9 nele que se sustenta a for\u00e7a dessas comunidades. E pensar a RH \u00e9 pensar na forma\u00e7\u00e3o de um coletivo de mulheres (e homens tamb\u00e9m, porque n\u00e3o), que v\u00e3o oferecer apoio e suporte, t\u00e9cnico e n\u00e3o t\u00e9cnico, para todos e todas. Se come\u00e7amos j\u00e1 nos posicionando de forma individualista, sem di\u00e1logo, excluindo algumas pessoas com necessidades e demandas diferentes das nossas, essa forma\u00e7\u00e3o de comunidade fica comprometida, e o grande benef\u00edcio fica de lado. O aprendizado t\u00e9cnico de um dia pode n\u00e3o ser suficiente e se perder rapidamente (e tende a ser assim), mas uma comunidade n\u00e3o se perde dessa forma e contribui para a solu\u00e7\u00e3o dos problemas t\u00e9cnicos.<\/p>\n

Por isso acho absolutamente fundamental a busca coletiva por solu\u00e7\u00f5es que satisfa\u00e7am as necessidades de todas as pessoas envolvidas, o olhar para o pr\u00f3ximo, o di\u00e1logo e a capacidade de entender que nem sempre todas as nossas condi\u00e7\u00f5es podem ser satisfeitas.<\/p>\n

Isso, claro, vale para os dois lados. As duas necessidades postas s\u00e3o importantes e justas, tanto a de aprender a t\u00e9cnica quanto a de ter uma crian\u00e7a que precisa de cuidados (desde beb\u00eas at\u00e9 crian\u00e7as mais velhas) – e porque n\u00e3o, como bem foi pontuado, idosos e idosas que tamb\u00e9m podem ser dependentes de cuidados mais pr\u00f3ximos!<\/p>\n

Eu serei um tutor, e vou ajudar ao m\u00e1ximo todas as pessoas presentes, sem distin\u00e7\u00f5es, e gostaria muito que todo mundo que se interessou na RH participe e se abra para a constru\u00e7\u00e3o coletiva. Mas se algu\u00e9m tem uma necessidade muito urgente de aprendizado da t\u00e9cnica, talvez a RH n\u00e3o seja o melhor lugar e essa pessoa precise, tamb\u00e9m<\/em>, de buscar uma escola de forma\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica.<\/p>\n

M\u00e3es, filhos, pais, mulheres e homens
\n<\/strong><\/p>\n

Uma outra quest\u00e3o que me chamou muito a aten\u00e7\u00e3o na discuss\u00e3o (e no meu email chegaram 35 de pelo menos 45 emails trocados), foi a quest\u00e3o de G\u00eanero.<\/p>\n

A come\u00e7ar que s\u00f3 mulheres respondera me trocaram emails, mesmo sabendo que muitos homens tamb\u00e9m acompanharam a troca de emails desde o come\u00e7o. Quando eu olhei meu email e vi 35 mensagens, um debate caloroso, fervoroso e riqu\u00edssimo, e nenhuma mensagem de homem fiquei muito incomodado e decidi escrever – s\u00f3 que tinha tanta coisa para falar e refletir que preferi fazer esse post de blog, que compartilharei com todo mundo na thread.<\/p>\n

O segundo ponto a destacar \u00e9 a clara reflex\u00e3o de que os homens n\u00e3o fazem parte efetivamente do cuidado e da cria\u00e7\u00e3o dos filhos e filhas, e o quanto as m\u00e3es n\u00e3o se sentem \u00e0 vontade de forma natural para deixar as crian\u00e7as com os pais e dedicarem um tempo para si pr\u00f3prias. Claro que existem casos e casos, mas ainda s\u00e3o exce\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

O terceiro ponto que notei, do ponto de vista de g\u00eanero, \u00e9 que foi cogitado por muitas pessoas organizar um local aonde as m\u00e3es poderiam deixar seus filhos, atrelado \u00e0 contrata\u00e7\u00e3o de algu\u00e9m(ns) que pudesse(m) cuidar das crian\u00e7as. E praticamente todos os coment\u00e1rios sobre contrata\u00e7\u00e3o foram no sentido de contratar uma<\/strong> profissional, ou uma<\/strong> arte-educadora<\/strong>, ou a m\u00e3e de algu\u00e9m, ou a amiga de algu\u00e9m. Olha que loucura, mesmo num espa\u00e7o de reflex\u00e3o, no qual claramente h\u00e1 uma quest\u00e3o de g\u00eanero posta, e o ponto que destaquei no par\u00e1grafo anterior, o primeiro, e majorit\u00e1rio, pensamento \u00e9 em convidar\/contratar mulheres para cuidar das crian\u00e7as, e n\u00e3o me lembro de ter visto questionamentos sobre isso (o fato de serem mulheres).<\/p>\n

Claro que as mulheres possuem mais habilidades para cuidar de crian\u00e7as, porque elas foram educadas socialmente para isso desde pequenas (#goBarbie!). Mas os homens tamb\u00e9m s\u00e3o capazes. Inclusive tenho certeza de que existem alguns que fazem isso profissionalmente, ou voluntariamente, e dariam conta do recado.<\/p>\n

Para ser justo, acabei de lembrar que a Dani comentou que na primeira RH t\u00ednhamos uma m\u00e3e presente, a Bianca, com sua pequenita Cec\u00edlia (ainda de colo), e que um dos tutores ajudou nos cuidados da mesma durante a atividade. Isso pode ter “atrapalhado” de algum forma o desempenho do ponto de vista do aprendizado t\u00e9cnico? Talvez sim, talvez n\u00e3o, mas certamente isso permitiu que a Bianca constru\u00edsse algo concreto (), que talvez nunca tivesse sido pensado e sa\u00eddo do plano das ideias se a pequenita n\u00e3o pudesse participar de alguma forma. Ali\u00e1s, recomendo fortemente a leitura do post da Bianca<\/a> e a visita ao projeto que ela construiu<\/a>. O post no blog deixa muito claro o qu\u00e3o importante \u00e9 a Comunidade e o senso de Coletivo, e o quanto a t\u00e9cnica n\u00e3o \u00e9 nada sem isso!<\/p>\n

Mas voltando \u00e0 quest\u00e3o, eu acho que seria extremamente transformador, por exemplo, construir um espa\u00e7o nos quais homens ficassem respons\u00e1veis pelas crian\u00e7as, sejam eles pais ou n\u00e3o das mesmas. Principalmente porque \u00e9 importante entendermos que trazer as mulheres para o mundo da tecnologia e do mercado de trabalho \u00e9 algo que tem que caminhar junto a trazer os homens para a responsabilidade conjunta da casa, e que “cuidar da fam\u00edlia” n\u00e3o \u00e9 colocar dinheiro em casa e decidir como ele ser\u00e1 gasto. Assim como, por exemplo, \u00e9 fundamental um debate sobre jornada de trabalho (eu quero 30 horas!) e outras afins. As coisas n\u00e3o s\u00e3o estanques, e precisam ser pensadas em conjunto. Quem sabe na pr\u00f3xima RH de SP (3a) n\u00e3o lan\u00e7amos, em paralelo, uma Oficina Ser Pai<\/em> (com P mai\u00fasculo!)? #let’sHack.<\/p>\n

Mas porque aqui e n\u00e3o l\u00e1, e o que eu tenho a ver com isso tudo?<\/h2>\n

Voltando \u00e0 quest\u00e3o de porque eu n\u00e3o escrevi diretamente no emails e vim aqui para o blog, e fazendo uma autorreflex\u00e3o e uma autocr\u00edtica.<\/p>\n

Acho que foram tr\u00eas motivos que me levaram a escrever aqui e n\u00e3o nos emails.<\/p>\n

O primeiro deles \u00e9 que eu queria escrever bastante, mais do que eu acho que cabe num \u00fanico email, e que isso poderia acabar matando a thread de alguma forma (emails muito grandes costumam matar threads).<\/p>\n

O segundo deles \u00e9 que eu acho importante documentar e compartilhar essas reflex\u00f5es, por piores que elas sejam \u00e9 melhor do que nenhuma reflex\u00e3o n\u00e9? E se ficasse s\u00f3 naqueles emails iria se perder no tempo e no espa\u00e7o, dificilmente atingiria outras pessoas e poderia ser revisitado com o tempo (isso sem falar em indexa\u00e7\u00e3o na web). Mesmo meu blog n\u00e3o sendo uma refer\u00eancia em n\u00famero de visitas, muito pelo contr\u00e1rio rs.<\/p>\n

E o terceiro ponto, e aqui vem a autocr\u00edtica, a autorreflex\u00e3o e possivelmente o principal motivo, \u00e9 que eu n\u00e3o me senti totalmente a vontade para escrever na thread.<\/p>\n

Provavelmente, se eu tivesse visto a thread logo nos primeiros emails eu teria escrito e feito parte. Mas como s\u00f3 a vi com mais de 30 emails, um debate acalorado, e s\u00f3 mulheres participando, me senti de alguma forma intimidado. Acho que os pap\u00e9is sociais postos, de homem e de mulher, poderiam fazer, de forma subconsciente, algumas das mulheres n\u00e3o se manifestarem ap\u00f3s um homem opinar. J\u00e1 vi isso ocorrer em outros espa\u00e7os, presenciais e virtuais, sei o quanto, infelizmente, a presen\u00e7a de homens pode inibir. E n\u00e3o \u00e9 algo racional e consciente, de nenhuma das partes.<\/p>\n

Um outro pensamento que me passou pela cabe\u00e7a sobre isso, e que eu acho que interferiu no meu julgamento, mas que eu refleti sobre e espero ter mudado um pouquinho para as pr\u00f3ximas vezes, foi o “poxa, como que eu, um homem que n\u00e3o tem filhos, vai interferir nessa conversa?”. Racionalmente isso n\u00e3o faz o menor sentido, e depois de pensar um pouco sobre a minha “conclus\u00e3o” \u00e9 que eu tenho todo direito de opinar, mas sabendo que eu n\u00e3o vivo a realidade de Pai, de M\u00e3e ou de Mulher, e que preciso olhar, entender e respeitar que essas s\u00e3o realidades diferentes das minhas.<\/p>\n

Bem, por hora \u00e9 isso que eu gostaria de compartilhar, sei que tem um monte de coisas que n\u00e3o lembrei, e muitas outras que podem ser abordadas, mas fica para um pr\u00f3ximo post. \ud83d\ude09<\/p>\n

Coment\u00e1rios e cr\u00edticas s\u00e3o sempre bem vindos!<\/p>\n

E bora hackear!<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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